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terça-feira, 25 de setembro de 2012

O nascimento de Moisés

Houve um faraó no Egito que odiava os isralistas. Como já eram muitos, teve medo de ser destituído por eles. Mandou então jogar no rio Nilo todos os filhos recém-nascidos dos israelistas.
Uma das mães não quis ver seu filho morrer e o manteve escondido até ele completar três meses. A ponto de ser descoberta pelas autoridades egípcias, o colocou numa cesta de vime e largou num braço do rio. A filha do faraó foi tomar banho e encontrou a cesta. Ficou curiosa e pediu a uma escrava que a pegasse. O bebê começou a chorar e conquistou seu coração.
Com amor, ela exclamou: "Vou chamá-lo de Moisés, que significa tirado das águas".
 
 
 
A irmã de Moisés, que estava por perto para ver o que acontecia, apareceu e disse: "Senhora, deixe-me chamar alguma mulher do meu povo para que o amamente". E foi buscar a mãe do menino.
Quando Moisés cresceu, levaram-no ao palácio real, onde foi tratado como filho do faraó.
Quando era já um jovem, soube dos maus-tratos que sua gente sofria, por isso fugiu do palácio e foi viver com os israelitas.
Êxodo 2

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Os irmãos de José vão ao Egito

Veio um tempo de grande seca e não havia comida em parte alguma. O Egito era o único lugar onde se encontrava trigo e comida. Ali chegavam muitas caravanas para abastecer-se.
Chegaram também os irmãos de José. Depois de muitos anos, ele pôde vê-los novamente. Apesar de reconhecê-los imediatamente, tratou-os com dureza e os acusou de espiões. Eles trataram de defender-se. Disseram ser homens honestos que apenas queriam comprar trigo. José já não guardava nenhum rancor de seus irmãos.
 Não conseguiu conter a emoção e exclamou:
"Sou eu, José! Nosso pai ainda vive?"
Os irmãos não se atreviam a responder, pois estavam assustados. José se aproximou deles e disse: "Não se assustem. Não vou me vingar por vocês terem me vendido aos mercadores. Somente desejo ajudá-los.
 
 
José fez com que seu pai e seus irmãos se estabelecessem no Egito e lhes deu as melhores terras do país.
 
Gênesis 45 e 47

terça-feira, 18 de setembro de 2012

José no Egito

Os mercadores chegaram ao Egito e venderam José a um homem chamado Putifar, chefe da escolta do faraó. José mostrou-se um homem trabalhador, honesto e sábio. Por isso, Putifar o nomeou seu administrador geral.
O faraó soube da habilidade de José para interpretar sonhos.

 
 
Mandou chamá-lo e pediu-lhe que interpretasse um sonho que há tempo o perturbava:
"Estava na margem do Nilo quando vi sair sete vacas gordas que se puseram a pastar entre juncos. Logo saíram sete vacas magras e feias. As vacas magras devoravam as vacas gordas. Também vi sete espigas bonitas, devoradas por sete espigas secas."
José o escutou e interpretou o sonho. Disse-lhe: "As sete vacas gordas e sete espigas bonitas significam sete anos seguidos de abundante riqueza e boas colheitas. As sete vacas magras e as espigas secas significam sete anos de fome e miséria."
Aconselhou o faraó a nomear um homem inteligente, capaz de poupar nos anos bons, para que nada faltasse quando a escassez chegasse.
 O faraó considerou sábias suas palavras e o nomeou governador geral do Egito.
José aceitou o cargo, administrou com sabedoria e durante anos de abundância acumulou o necessário para os anos de escassez.

 
 Gênesis 39 e 41


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Os sonhos de José

Jacó teve doze filhos. amava todos eles, mas José era seu preferido. Era o menor e se parecia muito com sua esposa Raquel. Para José, encomendou uma túnica nova, com muitas cores. Os irmãos de José ficaram com ciúmes da predileção do pai pelo irmão. Além disso, o invejavam porque tinha sonhos especiais.
 
 
"Sonhei-disse José- que estávamos atando feixes no campo; meu feixe se levantou e ficou de pé e os feixes de vocês o rodearam e se prostaram diante dele. Também sonhei que o sol, a lua e onze estrelas se inclinavam ante mim."
Os irmãos interpretaram os sonhos como um desejo de José de mandar neles. A inveja crescia e chegaram a odiá-lo.
Um dia, os irmãos de José estavam no campo pastoreando os rebanhos de seu pai. Jacó disse a José: "Vai ver se estão todos bem".
Quando o viram à distância, planejaram matá-lo. "Ai vem o sonhador"- disseram "Vamos matá-lo. Diremos que um animal o devorou."
Ao ouvir isso, Rúben, o maior dos irmãos, para salvá-lo da morte, convenceu os outros que jogassem José num poço em vez de matá-lo.
Passava por ali uma caravana de camelos que se dirigia ao Egito para vender suas mercadorias. Judá, um dos seus irmãos, teve a ideia: "Vamos vender josé como escravo. Não o matamos. Acima de tudo, é o nosso irmão."
Os irmãos tiraram José do poço, tiraram-lhe a túnica e venderam-no aos mercadores.
Depois mataram uma cabra, rasgaram a túnica e a mancharam de sangue do animal. Voltaram para casa e mostraram ao seu pai. ao vê-la, ele exclamou:
"É a túnica do meu filho. Algum animal selvagem devorou meu filho!"
Jacó ficou muito triste. Passou dias inteiros chorando a ausência do filho que acreditava estar morto.
 
Gênesis 35 e 37

terça-feira, 11 de setembro de 2012

A escada de Jacó

Jacó fugiu de sua casa e tomou o caminho para Harã. Quando anoiteceu, sentiu-se muito só. Recostou-se sobre uma pedra e adormeceu enquanto olhava as estrelas no céu. Sonhou com uma grande escada que subia de onde ele estava até alcançar o céu. Por ela subiam e desciam anjos. Deus estava no topo e dizia:
"Esta terra é para você e seus descendentes. Eles serão tantos quanto o povo da terra. Estou com você e não o abandonarei. Onde quer que você vá, ali cuidarei de você."

 
 
Depois de seu sonho, Jacó não teve mais medo e continuou o caminho em direção ao povoado de sua mãe. Um dia, junto a um poço, encontrou um rebanho de ovelhas. jacó perguntou aos pastores se conheciam seu tio Labão. Responderam que sim e apontaram para Raquel, filha de Labão, que naquele momento chegava ao poço com seu gado. Jacó viu se aproximar uma bela mulher. Ficou muito emocionado, correu até ela e disse quem era.
 
 
Jacó foi bem recebido na casa de seu tio Labão. Em agradecimento e para ter a permissão para casar com Raquel, Jacó trabalhou sete anos com seu tio. Quando chegou o tempo do matrimônio, Labão preparou uma grande festa. Mas no dia do casamento apareceu com Lia, irmã mais velha de Raquel, e obrigou-o a casar-se com ela.
Jacó ficou bravo e reclamou, mas Labão alegou que o costume é casar primeiro a filha mais velha. Pôs como condição, para casar-se também com Raquel, que trabalhasse mais sete anos para ele. Como Jacó estava apaixonado por ela, esperou sete anos. Foi assim que Jacó teve duas esposas.
 
 
Gênesis 28 e 30

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Esaú e Jacó

Isaac tinha quarenta anos quando casou-se com Rebeca. Desde o dia de seu casamento, pediram a Deus a benção de um filho. Deus ouviu suas preces, e Rebeca teve gêmeos: Esaú e Jacó.
Quando os irmãos cresceram, não se pareciam em nada. Esaú era forte e alto, gostava de estar no campo e se tornou um grande caçador. Era o favorito de seu pai. Jacó era magro e frágil, gostava da vida tranquila e era o preferido de sua mãe.
 


Esaú era o primogênito. Estava destinado a ser o chefe de um grande povo e seria abençoado pelo pai. Ele não se importava muito com o destino. Um dia, quando voltava do campo com muita fome, trocou a primogenitura com seu irmão por um prato de lentilha. Jacó estava comendo e Esaú disse:
"Dá-me esse prato que você tem, estou com muita fome. eu troco pela minha primogenitura!"
Então Jacó deu o pão e o prato de lentilha. Esaú comeu e bebeu, depois se levantou e saiu.
Quando Isaac estava já bem idoso e seus olhos não podiam ver, chamou seu filho maior e lhe disse:
"Estou quase morrendo. Vai ao campo caçar algo e prepare um bom prato de comida para mim. Comeremos juntos e lhe darei minha benção."
Rebeca estava escutando e disse ao filho menos, Jacó:
"Escute com atenção e faça o que eu disser. Traga dois cabritos para eu preparar com eles uma saborosa comida. Depois, você a levará ao seu pai e receberá a benção dele."
Vestiu Jacó com a melhor roupa de Esaú e cobriu-lhe os braços e pescoço com a pele do cabrito, para que Isaac não conseguisse diferenciá-los.
 

 
Jacó levou o prato de comida ao pai e disse-lhe: "Sou Esaú, teu primogênito". Isaac disse: "A voz de Jacó, mas as mãos de Esaú. Chegue mais perto e eu lhe abençoarei". Ao cheirar sua roupa, não teve dúvidas e o abençoou.
Ao voltar do campo, quando Esaú soube como seu irmão havia lhe roubado a bênção, ficou enfurecido e queria matá-lo. Para evitar a briga entre os irmãos, Rebeca e Isaac enviaram Jacó para outro país, à casa de um parente chamado Labão.
 
Gênesis 24-27

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Abraão e Sara

Na cidade de Ur dos caldeus vivia um homem chamado Abraão, com sua esposa Sara. Tinham uma casa muito boa e eram donos de grandes rebanhos de ovelhas, cabras e camelos.
Um dia Deus disse a Abraão:
"Deixe essa cidade e vá à terra que eu indicar. Abençoarei você e farei seu nome famoso."
Abraão respondeu ao chamado de Deus. Reuniu seus rebalhos e partiu para a terra de Canaã com sua esposa e com as pessoas que trabalhavam para ele.
Abraão e Sara eram de idade avançada e não tinham filhos, mesmo sendo o que sempre desejaram. Abraão não tinha perdido a esperançae, todas as tardes sentava-se à porta de sua casa e suplicava a Deus por um filho.
Em uma tarde de muito calor, Abraão viu três homens caminhando. Convidou-os a descansar à sombra das árvores e também a comer.
Enquanto Sara preparava a comida, um dos visitantes disse a Abraão:
"Dentro de um ano, quando voltarmos, tua mulher terá um filho homem".

Sara escutou e começou a rir. Não acreditou pois era idosa.
O homem ouviu suas risadas e continou:
"Para Deus nada é impossível, mesmo que Sara não acredite, vocês terão um filho".
Logo que os três saíram, Abraão e Sara perceberam que aqueles homens eram anjos enviados por Deus para dar-lhes a boa notícia.
Tal como Deus havia prometido, no tempo marcado, Sara deu à luz um filho homem e lhe puseram o nome de Isaac.
 
Gênesis 12, 15